sábado, 29 de janeiro de 2011

Cimed bate Volta Redonda e segue 100% fora de casa na Superliga

Cimed segue imbatível fora de casa na Superliga Masculina de Vôlei. Jogando na tarde deste sábado no interior do Rio de Janeiro, o time de Bruninho e Bob precisou de menos de uma hora e meia para derrotar o Volta Redonda por 3 sets a 0, com parciais de 25/16, 25/23 e 25/17.

Essa foi a quinta vitória consecutiva da Cimed como visitante na competição. Nas rodadas anteriores, os catarinenses passaram pelo BMG/Montes Claros, BMG/São Bernardo, Soya/Blumenau e Fátima/Sogipa.


Essa foi a quinta vitória consecutiva da Cimed como visitante na competição. Nas rodadas anteriores, os catarinenses passaram pelo BMG/Montes Claros, BMG/São Bernardo, Soya/Blumenau e Fátima/Sogipa.

Agora a equipe tem que descansar um pouco pois na semana que vem terá mais um grande desafio.



O próximo desafio é o Vôlei Futuro, em confronto marcado para a próxima quinta-feira no Ginásio Capoeirão, em Florianópolis, com transmissão ao vivo do SporTV.
Matéria retirada do Blog http://www.universodovolei.blogspot.com/

Com ou sem torcida, Cimed quer vencer na Superliga

Com mais uma vitória na Superliga masculina, outra fora de casa, a Cimed não escolhe jogo para comemorar triunfos. Os catarinenses sabem que são a equipe a ser batida e precisam vencer com ou sem a torcida de Florianópolis.

“Não temos segredo para ganhar fora de casa. Acabamos perdendo duas partidas dentro de casa, o que não é normal para nós, então, temos de buscar o resultado longe”, disse o levantador Bruninho.






O capitão da Cimed espera que o time consiga continuar dando conta do recado tanto longe quanto perto de sua torcida, porque sabe que vencer a Cimed é um objetivo de todas as equipes.


 “Ganhamos quase todos os últimos títulos da Superliga e todos querem quebrar essa hegemonia”, afirmou o levantador.

Atualmente na segunda colocação da tabela, com um jogo a mais que os terceiros colocados do Sada Cruzeiro, a Cimed terá mais um desafio fora de casa neste sábado (29). Desta vez, contra o Volta Redonda, a partir das 16 horas.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Entrevista com Bruno Rezende


                                                            Bom dia!!!!
Estamos separando uma matérias que encontramos para que todos vocês que admirem o Bruninho possa conhece-lo melhor. 



Em que momento da sua vida você decidiu que ia ser jogador de vôlei?
Bruno – Na barriga da minha mãe. (risos) Eu nasci dentro da quadra e cresci correndo no meio das bolas de vôlei. Tudo isso me fez gostar do negócio.

Mas profissionalmente, quando rolou?
Bruno – Com 14, 15 anos. Até então, eu praticava vários esportes: basquete, tênis, badminton, vôlei... Teve um momento em que meu pai chegou pra mim e disse que, se eu quisesse seguir carreira no esporte, teria que me dedicar a apenas um. Como o sangue não nega, acabou sendo o vôlei.

Por que ficar no Brasil e não aceitar as propostas de times de exterior?
Bruno – Agora, existe uma lei que não permite que nenhum jogador vá para fora do país antes dos 23 anos, só com autorização. Eu tive propostas da Rússia, Grécia e Itália, mas achei melhor ficar. Até tenho vontade de ir um dia, mas acho que se fosse agora, sozinho, ia sofrer muito. Achei melhor esperar e ir daqui uns anos, casado. Preferi ficar e curtir meus amigos, minha família e amadurecer como jogador. 



E como é morar em Floripa? Você se adaptou bem à cidade?
Bruno – Eu me sinto um manezinho e sou muito feliz em poder morar numa cidade como essa. Pretendo comprar alguma coisa aqui, que é onde quero viver pra sempre.

Você se vira bem em casa?
Bruno – Antes, sempre dividia o apartamento com um amigo. Esta é a primeira vez que estou morando sozinho. Uma vez por semana, uma senhora vem fazer a faxina. Pra cozinhar, eu sou um desastre, sempre como fora. O máximo que sei fazer é um ovo ou um macarrão. Até tenho que comprar um microondas, aí vai ficar mais fácil. Mas adoro morar sozinho, acho muito bom ter meu espaço.

E lavar, passar?
Bruno – Lavar a roupa eu sei, só coloco na máquina e depois no varal! Agora, passar não é comigo. Tenho muita preguiça. A moça passa quando vem aqui ou eu dou aquela esticadinha com a mão mesmo!



Em que lugares você gosta de ir?
Bruno – Gosto bastante de sair à noite. E nesta época em que temos mais folgas, fica mais tranqüilo. Gosto muito de ir ao El Divino Lounge, sair pra jantar, comer um sushi, ir nuns barzinhos...

E é tranqüilo pegar balada?
Bruno – Quando tenho folga no dia seguinte, eu gosto de aproveitar e, afinal, por aqui, sempre tem gente bonita. Depois dos jogos, é bom sair pra relaxar, porque você fica muito vidrado e é importante equilibrar o lado emocional. Mas tem que saber se controlar e conhecer os limites do seu corpo.

Você curte praia?
Bruno – Adoro praia! Mas eu moro aqui há cinco anos e não conheço metade dos lugares. Vou muito pra Jurerê Internacional, que é mais perto. Também gosto da Mole, mas a água é muito gelada.



Como é o assédio da mulherada?
Bruno – Tem sido cada vez maior, principalmente depois das Olimpíadas. Ainda estou me acostumando com isso. Como o pessoal aqui de Floripa gosta bastante do esporte, acaba acompanhando mais. Tudo isso ajuda a criar um assédio maior na quadra e até mesmo fora.

E as meninas chegam chegando?
Bruno – Algumas são mais agressivas, principalmente na noite. Sempre rola de pedirem pra tirar foto, mas algumas pedem pro garçom entregar o número do telefone, essas coisas. Acho tudo bacana, não me irrito com as fãs. Não tenho nenhum problema com isso.

Você consegue manter contato com elas pela internet?
Bruno – Tinha um site, mas agora ele saiu do ar por um tempo. Estamos querendo dar uma melhorada. Tenho alguns fã-clubes (como o nosso @brunorezendefc) e um fotolog (www.fotolog.com.br/brunorezende_1) que uma menina pediu para ser o oficial. Quando eles me procuram, passo as informações que me pedem. No meu Orkut, só adiciono quem conheço, mas, de vez em quando, entro nas comunidades pra deixar um recadinho. Como treino bastante, não tenho muito tempo, mas, sempre que posso, dou atenção.



Como foi participar das Olimpíadas?
Bruno – Foi maravilhoso. Ficar em segundo lugar foi difícil e dolorido porque você treina vários anos pra chegar lá, tem toda a dedicação, treina todos os dias desde as 7h... Mas pensando depois, a medalha de prata foi um ótimo resultado. E estar nas Olimpíadas, ficar na Vila Olímpica, pareceu um sonho.

E ainda hoje rola aquela cobrança pelo fato de você ser filho do treinador da seleção?
Bruno – Sim. E também, por isso, ele é sempre muito rígido comigo. Pra ele, como técnico, não é fácil ter um filho jogando na seleção. Ainda me irrito quando algumas pessoas e a imprensa dizem que estou ali só por causa dele. Mas isso faz com que eu me exija mais e mostre que estou ali porque mereço.

E fora, ele é tão rígido quanto na quadra?
Bruno – Ele é um pai tranqüilo, temos uma relação muito próxima, como se fosse de irmão mais velho. Mas é claro que ele me liga quase todos os dias pra saber se estou treinando, se estou estudando.



E quais são seus planos pro futuro?
Bruno – Meus planos são ficar em Florianópolis, comprar um apartamento aqui o quanto antes. Quero ficar na Cimed até quando me deixarem e conquistar mais alguns títulos. Quero continuar na seleção e começar este novo ciclo olímpico.

Rapidinha:
Se não fosse jogador, seria: Nunca pensei nisso, sempre quis ser jogador
Uma mulher bonita: Uma? (risos) Difícil, deixa eu ver... Ah, coloca a minha mãe!
Uma comida: Arroz, feijão e churrasco
Que música não sai do sai iPod: Sou muito eclético. Ouço pagode, sertanejo, MPB, pop rock...
E que tipo de música não entra: Só não gosto de rock pesado, metal...
Um filme: Duelo de Titãs Uma lembrança de infância: Quando quebrei meu braço. Eu tinha seis anos e um amigo do meu irmão ficou me jogando de um lado para o outro, até que eu caí e me quebrei.



Raio X Nome completo: Bruno Mossa Rezende
Data de nascimento: 02/07/1986
Local de nascimento: Rio de Janeiro(RJ)
Altura: 1,90 m Peso: 83 kg
Posição: Levantador Clube atual: Cimed
Títulos: Eleito três vezes consecutivas o melhor levantador da Superliga. 


Agradecer aos comentários da Alessandra e da Gaby no poster passado, a todos que acessaram e nos deram os parabéns. Tudo do fc estamos fazendo com muito carinho e dedicação total.


Bjos



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Bruno Mossa Rezende

                                                             Oi Gente!!!!!!!!!!!!!!



Hoje o blog vai finalmente ao ar. Para começarmos com o pé direito vamos conhecer um pouco sobre o Bruno e uma entrevista bacana sobre sua vida no vôlei.


Raio-X
Nome: Bruno Mossa de Rezende (Bruninho)
Idade: 24 anos (02/07/1986)
Naturalidade: Rio de Janeiro/RJ
Estado civil: solteiro
Profissão: jogador de vôlei, levantador
Peso e altura:76kg e 1,90m
Hobby: ir à praia
Formação: faculdade de administração (trancada no 3º semestre)
Carreira profissional como atleta: começou na Unisul e hoje joga na Cimed, ambos os times de Florianópolis. Também defende a seleção brasileira, onde atualmente é titular absoluto da posição.
Principais títulos: pela Cimed, foi campeão da Superliga (campeonato Brasileiro) nas temporadas 2005/2006, 07/08, 08/09 e 09/10 e campeão do Sul-americano de Clubes, em 2009. Na seleção brasileira, venceu a Liga Mundial em 2006, 2007, 2009 e 2010, a copa do Mundo de 2007 e a copa dos Campeões 2009. Também foi ouro nos jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007, prata nas Olimpíadas de Pequim, no ano passado e Mundial 2010.
Frases ditas pelo Bruno:
“Um prefere a bola mais alta, outro a mais rápida. Bola mais perto da rede, mais longe da rede. É isso que varia muito de cada jogador e o levantador tem que ter o feeling pra saber a bola de cada um”.
“Um trabalho bem feito, às vezes até com menos investimento, mas a longo prazo, acaba dando resultado”.
“Sei que no Brasil todos os dias são revelados novos jogadores e se você não se coçar pra continuar melhorando, logo, logo você perde o espaço”.
“No Brasil todos os dias são revelados novos jogadores e se você não se coçar pra continuar melhorando, logo perde o espaço?”
Filho dos ex-jogadores de vôlei Bernardinho e Vera Mossa, Bruno Mossa de Rezende, ou simplesmente Bruninho, traz no sangue a paixão pelo esporte e, principalmente, pelo vôleibol. Mesmo muito jovem, com apenas 24 anos de idade, ele hoje é titular absoluto da seleção brasileira e comanda a equipe da Cimed, de Florianópolis, que tem quarto título da Superliga a maior competição do país.
Mas pra chegar neste nível, a tarefa não foi nada fácil e Bruninho precisou ralar muito. Aprendeu com jogadores mais experientes na Unisul, seu primeiro clube como profissional, e acreditou num projeto novo, da Cimed, onde teve mais espaço pra mostrar do que é capaz.
Na seleção brasileira, comeu o pão que o diabo amassou, pelo menos no início. Seu pai Bernardinho cortou o levantador Ricardinho por indisciplina, às vésperas do Pan-americano do Rio de Janeiro, e chamou Bruninho pra competição. Só que Ricardinho era o melhor do mundo naquela época e a torcida não assimilou muito bem a história. Bruno, que não tinha nada com o fato, meio que pagou o pato por ser filho de Bernardinho e foi até vaiado dentro de casa. Mas o levantador da Cimed e da seleção deu a volta por cima e hoje é unanimidade no vôlei brazuca.



Separamos uma entrevista bem bacana que conta um pouquinho sobre sua historia no vôlei.
Você literalmente tem o voleibol no sangue, já que seus pais, Bernardinho e Vera Mossa foram grandes jogadores. Foi natural essa sua escolha pelo esporte ou teve influência deles no começo?
Bruno Rezende: Por eu ter nascido dentro da quadra praticamente, sempre acompanhando eles nos jogos, acho que foi uma coisa que me levou naturalmente. Nunca nenhum deles me obrigou a nada, a praticar o vôlei, a fazer isso que eles faziam. Por eu gostar mesmo e desde criança ter visto eles na quadra, acabei me apaixonando pelo esporte também e por isso que eu continuei seguindo na carreira que eles tiveram sucesso.
Quando você viu que levava jeito e que era isso mesmo que queria pra sua vida?
Bruno Rezende: Eu cheguei a praticar vários esportes, joguei um monte de coisas até os 14, 15 anos. Teve uma época que meu pai falou: ?Olha, se você quiser se dedicar a alguma coisa, que seja agora, pra ter tempo de se preparar pra ser um atleta mesmo. Agora é a hora?. Aí vi que eu tinha mais talento, mais jeito pro vôlei. Então me decidi por jogar vôlei mesmo, além de eu gostar bastante.
Que outros esportes você tentou, antes de decidir pelo vôlei?
Bruno Rezende: Eu tentei futebol, tentei tênis, badminton, basquete, várias coisas. Mas foi no vôlei mesmo que acabei me dando melhor.
Como é o seu relacionamento com seus pais? Existia ou existe alguma cobrança da parte deles quando você não fazia ou não faz uma grande partida?
Bruno Rezende: Não, eles nunca se intrometeram muito no meu trabalho. Nosso relacionamento é tranquilo e eles vão conversar comigo quando eu peço alguma coisa. Acho que essa é a parte boa de ter pais que já passaram pelo mesmo caminho que eu estou passando. Muitas coisas com as quais eu posso estar em dúvida, estar confuso, eles podem me ajudar. Mas nunca houve nenhum tipo de cobrança. A única coisa que os dois, mas principalmente meu pai fala é o lance da dedicação, pra eu me dedicar ao máximo. Acho que qualquer coisa que você faça na sua vida, você tem que se dedicar. Isso é o principal.
Você ainda é bastante novo, tem apenas 24 anos e muita carreira pela frente. Qual foi sua trajetória no vôlei até aqui?
Bruno Rezende: Eu comecei jogando no Fluminense, que foi meu primeiro clube, em 1996, na época em que eu era mirim ainda. Parei de jogar um bom tempo, fiquei parado até 2000, quando eu tava morando com minha mãe em Campinas, no interior de São Paulo. Lá foi onde eu comecei a jogar sério mesmo e cheguei à seleção paulista infanto, fui campeão brasileiro infanto, depois seleção paulista juvenil, seleção brasileira juvenil, que a gente foi vice-campeão mundial. Meu primeiro time profissional foi a Unisul, aqui de Florianópolis mesmo, onde eu joguei quatro temporadas. A primeira foi uma temporada muito importante, por ter feito parte de um grupo com jogadores muito experientes, como André Heller, Milinkovic, Marcelinho. Aquele tempo ali eu peguei uma bagagem muito grande. Mesmo jogando pouco, só treinando, foi uma temporada bastante importante pro meu crescimento. No ano seguinte eu continuei na Unisul, já como segundo levantador, crescendo dentro do time, e aprendi muito com o Weber (Javier), que era meu treinador. Depois disso eu vim pra Cimed, num projeto que começou em 2005. Acabei aceitando porque era um time mais jovem, que eu teria mais oportunidades, e acabou acontecendo tudo muito rápido. No primeiro ano a gente já conquistou a Superliga, foi vice-campeão catarinense. No ano seguinte a gente ganhou o campeonato Catarinense, ganhou a copa Mercosul, foi vice-campeão da Superliga. Ganhamos mais duas Superligas, ano passado e ano retrasado. Muita coisa aconteceu e, por tudo que eu passei aqui em Florianópolis, aqui na Cimed principalmente, acho que foi o grande salto da minha carreira.
Você tem o sonho de jogar na Ásia ou na Europa, que são dois mercados fortes do vôlei?
Bruno Rezende: Quem sabe um dia, mas hoje não é uma obsessão da minha parte. Tento viver bastante o presente e acho que tenho muito pra crescer, pra amadurecer. Não é fácil você ir lá, jogar lá fora de qualquer jeito. Quando eu for e se eu for um dia, quero ir bem preparado, bem pronto mesmo. Mas me sinto muito bem hoje aqui. Estou numa cidade que pra mim é a melhor do Brasil, onde eu já estou totalmente acostumado. Tô num clube onde todo mundo me conhece, onde fiz vários amigos, uma família mesmo. Eu pretendo ficar aqui um bom tempo ainda.



O que te fez vir aqui pra Florianópolis?
Bruno Rezende: Na época, na Unisul, o Renan (Dal Zotto, ex-jogador da seleção brasileira de vôlei e hoje gerente de esportes da Cimed) ficou sabendo que eu estava fazendo parte da seleção brasileira juvenil e ele tinha uma ligação com meu pai. Ele falou: ?Peça ao Bruno pra ver se ele tem vontade de vir pra cá (Unisul) fazer um teste pra começar?. Na época eu tinha de 16 pra 17 anos e acabei vindo pra pegar bola. Foi o primeiro contato que eu tive com um time profissional, por isso acabei me dando tão bem em Florianópolis. De repente eu poderia ter ido pra outras cidades que não teriam a mesma opção que Floripa nos dá. Acabei dando sorte de ter encontrado uma estrutura boa, um time muito bom e uma cidade que dispensa comentários. Acabou dando muito certo, tive muita sorte.
E com relação à Cimed, que era um clube novo, que poderia não dar certo, vocês começaram com que estrutura de trabalho?
Bruno Rezende: A gente começou do zero mesmo. Esse ginásio (Capoeirão) aqui estava meio abandonado, a Cimed teve que dar uma mudada nele. Nem poste tinha pra treinar, no início bola e uniforme também eram limitados. O primeiro ano foi complicado, foi preciso ter muita paciência. O trabalho do Renan, do Chico (Lins, supervisor), do Pacheco (Marcos, técnico do time), do Kleevans (Albuquerque, massagista), que é o cara que mais trabalha no nosso time, esses caras foram muito importantes, além do pessoal da Cimed, da empresa, que soube apoiar e investir, porque nossa estrutura no início era bem aquém das outras estruturas, mas hoje você vê aí que a gente tem tudo. Um trabalho bem feito, às vezes até com menos investimento, mas a longo prazo, acaba dando resultado.
Chegou a ficar com um pé atrás de ir pra um clube que estava sendo formado naquele momento?
Bruno Rezende: Não, ainda mais por eu ser jovem. Com 18 anos a gente entra de cabeça em qualquer tipo de desafio. E eu vi aquilo como um desafio mesmo, de iniciar alguma coisa. Depois de quatro pra cinco temporadas, eu olho pra trás e vejo como deu certo. Muita coisa que cresceu aqui sinto que também faço parte.
Como foram escolhidos os jogadores desse time da Cimed, já que no começo vocês não eram grandes estrelas do vôlei… Eram jogadores mais jovens?
Bruninho ? Não é que eram jogadores jovens. Eram jogadores que ainda não tinham grande expressão. Na época, o Sidão, que se destacou naquela primeira temporada, era um jogador que estava rodando os clubes, mas ainda não tinha nenhum título de maior expressão. O Éder veio junto comigo das categorias de base, mas nunca tinha vencido nada. E eles tentaram pegar alguns jogadores mais experientes, como o Douglas, que foi campeão olímpico em 92 e já fez parte da seleção brasileira. O Dirceu também, que já tinha vários títulos. Tentaram fazer essa mescla, que naquele ano deu muito certo, deu muita liga.
Além do Éder, você jogou com mais algum de seus companheiros nas categorias de base?
Bruno Rezende: Do time de hoje, sim. Mas daquela época não. A gente meio que se conheceu ali mesmo e acabou dando certo. Mas de hoje, o Lucas e o Thiago Alves. A gente fez parte das mesmas seleções de base, jogamos juntos e já nos conhecemos há um bom tempo.
Hoje vocês são o clube a ser batido. Ganharam quatro títulos de Superliga. Acha que pode existir algum tipo de relaxamento da equipe ou a cada ano que passa é maior a vontade de vencer a Superliga?
Bruno Rezende: Não saturamos de nada. Quando a gente ganha, quando a gente acaba acostumando a vencer, isso tudo é tão bom, a vitória é um sentimento tão bom que você não quer parar de ganhar. Quando vem a derrota você fica sem dormir, não dá vontade de comer, fica aquela coisa ruim, aquela coisa amarga, que a gente não quer experimentar de novo. É mais ou menos por esse lado.
E qual o segredo pra manter essa hegemonia?
Bruno Rezende: Aqui a gente trabalha, desde o início, sempre em conjunto. Nosso grande forte sempre foi a equipe e acho que o principal é isso. A gente se dedica ao máximo, trabalha muito, e só assim pra conseguirmos nos manter entre os melhores. Vencer vai fazer parte, às vezes não vamos conseguir. Mas o importante é continuar entre os melhores, fazendo um bom trabalho, e sei que temos potencial ainda pra crescer. Ralando muito, trabalhando, com certeza esses são os principais fatores que vão fazer a gente continuar entre os melhores.




Você acredita que esta Superliga, com a volta de grandes nomes da geração de ouro do vôlei, como Giba, Gustavo, Rodrigão, Murilo, entre outros, será a mais equilibrada de todos os tempos?
Bruno Rezende: Eu acho que sim. Cada ano que passa a Superliga está ficando melhor. Jogadores estão voltando e pela fase vitoriosa do vôlei das seleções, tanto no masculino, quando no feminino, as empresas estão investindo, o que é muito importante, a gente precisa disso. Você vê a Cimed com um trabalho já a longo prazo dando certo. E espero que outras empresas se espelhem pra continuar esta evolução. Além dos vários jogadores voltando. Este ano praticamente todos os jogadores de seleção estão aqui. Vai ser uma liga onde pelo menos sete equipes têm condições de brigar pelo título e, com certeza, vai ser a mais equilibrada.
E tem um gostinho especial enfrentar essas feras, que são de uma geração que ganhou tudo no vôlei?
Bruno Rezende: Com certeza, é diferente. Mas a gente já tem uma amizade muito grande, já jogamos juntos. Vai ser muito bom pro nosso crescimento. Poder jogar contra eles, motiva pra tentar vencê-los. Sabemos das dificuldades, pois os caras são os melhores que a gente já teve no Brasil, mas acho que vai ser muito bom pra nós mais jovens, pra esse crescimento da Superliga e pro público. Esperamos que nós, que já temos uma torcida fiel, pois Florianópolis e o estado de Santa Catarina acolheram essa equipe muito bem, possamos proporcionar grandes jogos, com grandes jogadores, o que ajuda a crescer ainda mais a Superliga.
Recentemente, a Cimed jogou o Mundial de Clubes, no Catar, mas não conseguiu chegar nem às semifinais. Acha que a nova regra testada, com o primeiro ataque de cada ponto só podendo ser atrás da linha dos três metros, prejudicou muito a equipe, já que a Cimed perdeu uma de suas principais armas, que é a bola de meio?
Bruno Rezende: Uma das nossas principais características é a força de nossos centrais, tanto que os dois são da seleção brasileira, o Éder e o Lucas. E a nova regra prejudicou. Não adianta querer dar desculpa de que acho que foi isso ou foi aquilo que fez a gente não chegar às semifinais, mas certamente prejudicou bastante. O vôlei brasileiro, de uma maneira geral, é um vôlei jogado com velocidade, com variações de jogadas. E nessa fórmula (chamada de Golden Formula) não pudemos fazer isso. A gente não teve tempo pra treinar e também acabou atrapalhando. Isso fica de aprendizado pra que, de alguma maneira, a gente aprenda e numa próxima oportunidade, se acontecer de ser testada outra fórmula, que não sabemos como vai ser, possamos nos preparar melhor. Temos que saber que pra jogar um mundial temos que estar ainda mais bem preparados.
Acredita que sem essa Golden Formula o resultado poderia ter sido outro, até pelo pouco tempo que a equipe teve pra treinar e tentar se adaptar?
Bruno Rezende: Acredito que a gente chegaria mais longe. Falar de título é difícil, porque tinham equipes mais fortes, com mais investimento, mas certamente daríamos mais trabalho.
Então foi uma regra testada que dificilmente será implantada em definitivo?
Bruno Rezende: Essa fórmula foi muito rejeitada por todo mundo, não só os brasileiros, mas os russos, os italianos, os poloneses, todos eles foram contra, então isso aí não vai pegar. Ninguém gostou, os jogadores odiaram isso. A gente teve agora a apresentação da Superliga e eu encontrei com o André Heller e ele me falou: ?Vocês ainda têm um time forte e sofreram. Imagina o nosso time do Minas, se a gente tivesse lá, ia passar vergonha?. É uma regra que muda muito. Os jogadores técnicos, que nem os brasileiros, sofreram muito com isso. Privilegia a altura e a força em detrimento à técnica.
O levantador é conhecido como o cérebro do time, pois é quem comanda todas as jogadas de ataque. Você também sofreu pra se adaptar àquela regra?
Bruno Rezende: Não, até facilitou a minha vida. Ficou um jogo muito mais burocrático, sem tanta importância o levantador. Eu só precisava colocar meia bola pra frente, meia pra trás. As variações das jogadas acabaram e meu trabalho ficou sem tanta importância. Eu dependia muito mais dos atacantes conseguirem rodar a bola com um bloqueio montado, do que do meu  trabalho.




E voltando pra regra normal, como funciona e quanto tempo demora a adaptação do levantador ao estilo de jogo de cada atacante?
Bruno Rezende: Isso é uma coisa que leva tempo, esse entrosamento da equipe. Aqui na Cimed, de alguma maneira, a gente leva vantagem por já ter uma base montada há algum tempo. Eu já conheço todos os jogadores de olhos fechados e a gente consegue ter um entrosamento muito bom. Isso acontece com a seleção também. Mas quando você chega, tem que se adaptar a cada jogador. Um prefere a bola mais alta, outro a mais rápida. Bola mais perto da rede, mais longe da rede. É isso que varia muito de cada jogador e o levantador tem que ter o feeling pra saber a bola de cada um, além de você ter o bloqueio adversário na frente. Essas variáveis todas é que fazem do levantador um cara que tem que estar muito concentrado no jogo, muito focado.
Quanto tempo demora pra adquirir esse entrosamento?
Bruno Rezende: É preciso algumas semanas, um, dois meses. Varia muito e cada vez pode melhorar mais. Você via a última geração do Brasil, chegou uma época que os caras já jogavam de olhos fechados um pro outro, já sabiam onde o cara ia estar. Isso requer tempo e cada ano vai melhorando. É uma coisa que eu acredito ser infinita, esse saber o quanto você pode alcançar. Tudo requer tempo.
Na seleção brasileira, você sofreu muito com o processo de adaptação?
Bruno Rezende: No início é bem difícil. Você tem vários jogadores lá e o nível deles é muito grande. De alguma maneira é difícil, mas também facilita porque os caras são muito bons. Se a bola não tiver perfeita, eles conseguem se virar. A variável de saber qual tipo de bola cada um prefere é o que acaba dificultando um pouco meu trabalho, mas isso faz parte da vida do levantador.
Como é pra você defender o Brasil?
Bruno Rezende: É o sonho de toda criança que começa a jogar qualquer tipo de esporte. Realizar esse sonho, poder ajudar o Brasil a conquistar títulos não tem preço. Por isso que a cada dia eu treino mais pra continuar lá. Sei que no Brasil todos os dias são revelados novos jogadores e se você não se coçar pra continuar melhorando, logo, logo você perde o espaço.
Seu começo na seleção principal foi um pouco tumultuado, não por culpa sua, até porque você era o melhor levantador da Superliga já naquela época, mas porque o Bernardinho, seu pai, cortou o Ricardinho por indisciplina. Ele era considerado o melhor levantador do mundo e você foi chamando pro lugar dele na seleção. Isso foi um peso?
Bruno Rezende: Eu cheguei um pouco antes, em 2006, depois que ganhamos o primeiro título com a Cimed. Ali eu era o terceiro levantador, tinha o Ricardinho, Marcelinho e eu. Tive a oportunidade de treinar muito junto com eles, aprender bastante. Em 2007, no início alguns jogadores estavam de férias e eu tive a chance de jogar algumas partidas como titular e foi o primeiro ano que comecei a jogar mais e a sentir o peso de defender a seleção. E aí, mais pro meio do ano, também em 2007, que aconteceu o fato do corte do Ricardinho antes do Pan-americano. Foi um momento difícil porque acabei me enfiando no meio de um furacão, sem ter muita relação com a história.
Aquela insatisfação do torcedor se virou contra você, que foi até vaiado em quadra, na hora que ia sacar. Você sentiu muito a situação?
Bruno Rezende: Eu não senti muito porque tinha um grupo de jogadores que me deixou tranquilo. Mas muita gente de fora deve ter pensado: ?Ele (Bernardinho) convocou o filho pra cortar o melhor levantador do mundo?. E ao mesmo tempo não tinha muito nexo. ?Por que ele cortaria o melhor do mundo, se ele poderia ter cortado o segundo, que era o Marcelinho, que não teria tanta repercussão?. De repente não causaria uma polêmica toda, se ele (Bernardinho) quisesse isso. Acho que foi por aí que as pessoas pensaram, mas isso faz parte. Se eu fosse torcedor, eu gostaria de ver o Ricardinho lá naquela época do Pan-americano e gostaria de ver até hoje. Eu sei, eu entendo. Não é uma coisa que eu tenha ficado chateado. Tanto que no ano seguinte, ano da liga Mundial que a gente jogou no Brasil mesmo, vieram fazer uma matéria comigo e me perguntaram como eu me sentia um ano depois, agora com muita gente gritando meu nome pra entrar nos jogos. De um ano pro outro você vê como as coisas mudam. Esse reconhecimento te deixa tranquilo, mas nada que me faça querer me vingar de alguma coisa. Tenho a cabeça tranquila pra fazer o meu, acho que isso é o que mais importa.
E você pode nos contar o que realmente aconteceu pro Ricardinho ser cortado da seleção?
Bruno Rezende: Eu participava do grupo, mas em muitas coisas os jovens eram blindados pelos outros jogadores. Como eles estavam ali há mais tempo, eu, o Éder, que estávamos chegando, não tínhamos tanto contato assim. Sinceramente, eu não sei. Era algum problema que foi resolvido entre eles. O único problema é que não houve uma reconciliação. Às vezes as brigas são importantes pra você brigar, se fortalecer ainda mais e se reconciliar pra tudo caminhar melhor. O grande problema no  caso do Ricardinho é que não houve aquela reconciliação que a gente esperava.
Mas se o começo foi um pouco conturbado, agora você é uma unanimidade e conseguiu seu espaço na seleção brasileira. Você tem sonhos ou metas traçadas defendendo as cores do Brasil?
Bruno Rezende: Tenho objetivos. Tenho que continuar melhorando. Tenho 24 anos e ainda posso melhorar muito. As pessoas falam que levantador é igual vinho, quanto mais velho melhor. Fica cada vez mais amadurecido, sua técnica mais refinada, então sei que posso melhorar ainda mais. Este foi um ano que a gente conquistou tudo na seleção brasileira e foi muito importante pra mim, meu primeiro ano como titular. Mas pra se firmar tem que continuar conquistando bons resultados. É difícil jogar na seleção brasileira por causa disso, a responsabilidade é muito grande. Cada vez que você conquista uma coisa, a responsabilidade aumenta. É assim que eu tenho que ver, tenho que continuar buscando cada dia mais, pra seguir meus objetivos.
Você ficou feliz ou triste com a medalha de prata conquistada nas Olimpíadas de Pequim?
Bruno Rezende: Foi um misto de sentimentos. Por tudo que aqueles jogadores fizeram durante oito anos, eu queria muito que aquela seleção tivesse conquistado o ouro. Muitas coisas tinham acontecido no ano anterior, que foi um pouco conturbado. Muito foi colocado à prova, muitas coisas erradas com relação a eles. Eu que fiz parte ali, vi o quanto eles queriam aquilo pra fechar mais um ciclo olímpico com chave de ouro. Isso que me deixou muito chateado de ter perdido aquela olimpíada. Mas se você for olhar por outro lado, medalha de prata olímpica é um resultado e tanto. Tem países que qualquer medalhista olímpico tem salário pro resto da vida. Você vê isso na Grécia, vê isso em vários países. O reconhecimento é muito grande. Aqui no Brasil a gente tá acostumado às vitórias, ainda mais em uma seleção que conquistou tudo. Quando ela perdeu ficou uma ponta de decepção. 





Acha que tínhamos time pra ganhar dos Estados Unidos ou naquele momento eles eram melhores?
Bruno Rezende: Eles mereceram, estavam melhores e foi o ano deles. A gente fez de tudo e estivemos bem perto de conquistar a vitória. Foi uma pena não ter acontecido.
Em contrapartida, como foi ganhar a liga Mundial 2009 e a copa dos Campeões de 2009, já mostrando a força desta nova geração do vôlei brasileiro?
Bruno Rezende: O legado que a última geração nos deixou foi de muita dedicação, muito empenho, e isso essa nova geração vai ter que mostrar, vai ter esse peso nas costas. E a gente brigou e lutou muito pra poder conseguir bons resultados. Conseguimos o título da liga Mundial, que foi emocionante. Foi o primeiro dessa nova geração e começar com o pé direito, foi muito importante pra gente ganhar ainda mais confiança.
E seu primeiro grande prêmio individual com a camisa da seleção, como melhor levantador da copa dos Campeões, teve um gostinho especial?
Bruno Rezende: Eu já tinha conquistado duas vezes como melhor levantador da copa América, mas esse foi mundial e foi bacana. No Brasil a gente quase não tem um destaque individual, tirando o Serginho (líbero da seleção), que na maioria das vezes ganha, porque é o melhor disparado. Mas os outros atletas da seleção são difíceis de vencer um prêmio individual, por termos um conjunto muito forte. Então quando alguém ganha é algo diferente. Ter vencido o campeonato foi muito importante, mas é lógico que de alguma maneira, pro seu ego, você fica orgulhoso de poder ter conquistado o prêmio de melhor levantador. Mas não é nada que tire os meus pés do chão. Vou continuar com a mesma humildade, trabalhando, isso que é o principal.
Tem muita diferença do Bernardinho pai pro Bernardinho treinador da seleção brasileira?
Bruno Rezende Muita diferença. É o oposto. Ele é um cara muito tranquilo fora da quadra, mas quando ele tá ali dentro ele se transforma. É um cara que cobra muito, mas sempre pelo bem da equipe. Acho até que ele melhorou, isso faz parte (risos).
Mas com vocês parece que não tem tanta bronca quanto tinha quando ele era técnico da seleção feminina?
Bruno Rezende: Com o tempo ele foi ficando mais zen. Não muito, um pouquinho, e tá dando certo. Os resultados mostram tudo o que ele fez. Enquanto continuar dando certo, a gente tem que continuar ouvindo.
Vocês treinam muito nos clubes e na seleção, com muitas viagens cansativas, e também jogam praticamente a cada dois dias. Acha que jogador de futebol reclama demais por jogar quarta e domingo ou não dá pra comparar os esportes?
Bruno Rezende: É diferente. Nós somos preparados pra jogar de uma maneira. Nosso calendário poderia ser melhor, mais bem feito. Seleção a gente joga muito um dia sim, um dia não, dois dias seguidos, mas aqui no clube de repente poderia ter um campeonato um pouco maior, com mais tempo, pra não ter tantos jogos seguidos. Acho que no futebol a exigência é diferente. O cara corre lá durante 90 minutos, o esforço dele é diferente do nosso. São essas coisas que a gente não pode ficar comparando muito, porque cada esporte tem sua peculiaridade.
Qual a importância de Santa Catarina e de Florianópolis na sua vida?
Bruno Rezende: Total. Tudo que eu conquistei foi aqui. Todo meu reconhecimento, as pessoas me parando na rua pra me cumprimentar, dar parabéns, essas coisas foram muito importantes pra mim. Poder estar numa cidade boa, que acolheu mesmo o vôlei. Nos últimos seis anos, contando com a Unisul, Florianópolis tem quatro títulos de Superliga. Ali fora do ginásio tá escrito ?Florianópolis, a capital do vôlei?, e não é por acaso, é verdade. Eu agradeço a Cimed, por ter me dado a oportunidade de ter começado a jogar, e à cidade e ao estado, que foi onde a gente conquistou tudo.
Espera ficar bastante tempo ainda por aqui?
Bruno Rezende: Eu espero. Tô quase me tornando manezinho, comprei apartamento aqui, gosto muito. De Floripa, de Balneário Camboriú, sempre vou pra lá, tenho amigos lá. Nessa área aqui eu estou muito bem e pretendo ficar aqui um bom tempo.



Estamos so no começo de um projeto lindo que temos para colocar em pratica, o blog esta sendo so o começo.

Neste primeiro poster não poderiamos deixar de agradecer a pessoa mais sensacional que ja comenhecemos nossa madrinha do fc Alessandra Schimidt. Obrigada por tudo querida. Uma pequena homenagem a você.





Beijos 
aguardem no proxim poster novidades do nosso site.